O presidente da APSA comenta o Motu proprio de Francisco que centraliza a gestão de fundos e imóveis na Administração do Patrimônio da Sé Apostólica
“Havia a necessidade de realizar uma mudança na gestão das finanças, da economia e da administração, para incrementar a transparência e a racionalização”. É o que afirma o presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA), Nunzio Galantino, ao comentar ao Vatican News a publicação do Motu proprio do Papa Francisco, que nestes últimos dias de 2020 implementou a reforma que centraliza a gestão dos investimentos, fundos e imóveis.
Qual é o significado da decisão divulgada com o Motu proprio papal de transferir à APSA a gestão dos fundos e dos imóveis que era da Secretaria de Estado?
É a continuação de um processo, a definição operacional do que o Papa havia indicado em agosto passado na carta ao secretário de Estado. É o resultado de estudos e pesquisas que foram realizados. Trata-se de um percurso que partiu de longe, desejado por Bento XVI e encontrou eco em várias indicações por parte dos cardeais nos debates que precederam o último Conclave. Havia a necessidade de realizar uma mudança na gestão das finanças, da economia e da administração, para aumentar a transparência e a racionalização.