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“Não consideramos apropriado fazer mudanças na Constituição para dizer expressamente que Papua Nova Guiné é uma ‘nação cristã’.” Os bispos da Conferência Episcopal de Papua Nova Guiné e das Ilhas Salomão responderam assim à recente proposta de emenda constitucional.
A liberdade religiosa não é negociável
“A Igreja católica tem trabalhado e trabalha para promover a fé, os princípios, os valores e as práticas cristãs em todas as províncias do país, tanto antes como depois da adoção da Constituição”, escrevem os bispos na nota recebida pela Fides, agência missionária da Congregação para a Evangelização dos Povos.
“A liberdade religiosa não é negociável. Temos grande apreço pela nossa fé e a promovemos. É impróprio que o governo pressione as pessoas, direta ou indiretamente, a adotar credos, valores ou práticas religiosas”, afirmam.
Salvaguardar e transmitir os princípios cristãos
“Forçar a adoção de valores cristãos – lê-se – viola vários artigos da própria Constituição. Já em seu preâmbulo, o documento se compromete a salvaguardar e transmitir os princípios cristãos.”
“O governo não deve interferir em nosso credo religioso ou no de outros. O cristianismo em Papua Nova Guiné consiste em uma variedade de grupos, e na Constituição, inspirada por bons líderes cristãos, os valores já presentes são fortes. É nosso dever cristão garantir que essas leis sejam aplicadas.”